Brasil afora, o 15M levou milhares de manifestantes em atos pacíficos percorrendo várias partes das cidades para protestar contra os cortes na educação pública, anunciados pelo governo Bolsonaro.
Em todo o país as principais palavras de ordem contrariavam o discurso do ministro Weintraub de que as universidades federais realizam o que chamou de "balbúrdia".
Unificados, estudantes, professores e demais servidores da educação lembraram que uma nação se constrói com livros.
Em Maceió, o ato teve concentração no Cepa (Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas) no bairro do Farol e seguiu até o Centro da cidade, onde os professores da Ufal organizaram uma tenda na qual acontecem várias atividades de resistência durante o dia.
De acordo com Robson Câmara, diretor da Contee, o momento é de resistência e luta: "mais do que nunca, devemos encontrar a unidade para defender aquilo que é mais caro ao povo brasileiro".
Dilson Tenório, presidente do Sintep, afirmou que educação não é mercadoria e que "é preciso defender o pensamento dentro das universidades e garantir a liberdade".
A expectativa é que a greve geral contra a Reforma da Previdência convocada para o próximo dia 14 de junho, leve ainda mais pessoas ao maior palco popular: as ruas.