Alta do gás impacta mais quem ganha menos

Por Mariana Moura

A alta no preço do gás de cozinha e dos combustíveis tornou-se um grande problema para os brasileiros, pois o produto tem grande impacto no orçamento das famílias, sobretudo das mais pobres.

Em outubro de 2016, a direção da Petrobras mudou a política de preços dos derivados de petróleo, em especial da gasolina e do diesel. Em julho de 2017, alterou também a política de reajustes do preço do gás de cozinha, aumentando os preços com o objetivo de estabelecer cotações mais próximas às do mercado global. Consequentemente, o aumento afeta diretamente a taxa de inflação, elevando o custo de vida e depreciando o valor dos salários.

O valor do botijão do gás de cozinha (13 kg), que entre 2003 e 20015 ficou congelado em R$ 13,51, em julho de 2017, estava em R$ 17,81 e em dezembro desse mesmo ano, chegou a R$ 24,38, um salto de 37%.

De acordo com a nota técnica do Dieese de julho de 2018, a nova política de preços adotada pela direção da Petrobras para o GLP é perversa e não reconhece a política energética nacional: “A análise dos impactos da alta do preço do gás de botijão mostra a perversidade da política de preços adotada pela atual gestão da Petrobras. O trabalhador mais pobre e sua família consomem boa parte da renda para adquirir o botijão de 13 kg. Para piorar, a tributação regressiva penaliza ainda mais os que ganham menos”.

Veja aqui a íntegra da nota de julho de 2018

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