17A: Sintep faz agenda de visitas às instituições e reúne trabalhadores

O objetivo era atualizar os trabalhadores sobre como tem sido as negociações e colher também atualizações sobre as condições de trabalho da categoria em seus postos de trabalho.

O Dia Nacional de Mobilização e Luta em Defesa dos/as Trabalhadores/as da Educação Privada foi marcado por atos por todo o país. Em Alagoas, o Sintep construiu uma agenda de visitas aos trabalhadores em seus locais de trabalho, entendendo esse contato como o mais produtivo para aproximar o sindicato de sua categoria. 

A agenda começou ainda pela manhã e seguiu até a noite da última quarta-feira (17 de agosto), percorrendo algumas instituições de ensino superior, cujo diálogo com suas mantenedoras tem sido complicado. O objetivo era atualizar os trabalhadores sobre como tem sido as negociações e colher também atualizações sobre as condições de trabalho da categoria em seus postos de trabalho.

“A recepção junto aos trabalhadores foi muito boa, conversamos individualmente com cada um e também conseguimos em algumas instituições reunir grupos para um momento mais amplo num processo de troca e reciprocidade”, disse Dilson Tenório, presidente do Sintep.

Participaram também da agenda, os diretores Verônica Lino e Cleonilton Martins, que reforçaram o trabalho do sindicato na defesa dos direitos, na incansável atuação contra a reforma trabalhista que ataca diretamente os salários e a dignidade do trabalho, e o papel do Sintep frente às negociações junto às instituições em benefício de toda a categoria.

Para Verônica, “apesar de hoje ser um dia de mobilização e luta, é todo dia que o sindicato trabalha em favor do trabalhador, o trabalho do Sintep é constante no combate ao abuso e a precarização do trabalho”.

“Estamos aqui para ouvir e para denunciar o descaso com o ensino privado e com o trabalhador, sobretudo da nossa categoria e não vamos descansar até que possamos garantir melhores condições para todos”, disse Cleonilton.

“O Sintep tem buscado avançar nas negociações com propostas de ganhos sociais e reajustes dignos para os trabalhadores do Ensino Superior Privado, no entanto, a dificuldade tem aumentado, sobretudo pela precarização e a desvalorização dos profissionais”, afirmou Dilson, que esclareceu que, apesar dos avanços nas negociações individuais com algumas entidades, as que negociam através do patronal e seguem a Convenção Coletiva de Trabalho não têm reajustado os salários de seus trabalhadores. 

“Estamos há três anos sem reajustes salariais e o último, em 2019, foi abaixo da inflação, não podemos aceitar essa desvalorização!”, enfatizou o presidente, que explicou que a recusa do patronal se estende às pautas sociais como auxílio alimentação, ampliação do auxilio educação, auxilio funeral, quinquênio, gratificação por titulação e auxílio creche de 40% do salário mínimo. A contraproposta patronal se resume a um reajuste para 2022 sem ganhos sociais.

Os dirigentes presentes reforçaram a importância da filiação para somar força ao sindicato, para que ele possa ser fortalecido na luta contra a retirada de direitos e a precarização do trabalho. Deixaram também novos encontros agendados para atualização sobre as próximas negociações com os patrões.

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