A “deforma trabalhista” imposta pelo golpista Michel Temer completou quatro anos de vigência em novembro do ano passado. Na ocasião da sua aprovação, a promessa era que a “reforma” criaria dois milhões de empregos nos primeiros dois anos, e outros seis milhões em dez anos.
Puro engodo, amplificado pela mídia neoliberal, que só enganou os ingênuos e serviu aos intentos de exploração selvagem da cloaca burguesa. Além de não abrir novas vagas, a “deforma” precarizou as relações de trabalho, com o aumento da informalidade, dos contratos temporários e da jornada intermitente.
Outra promessa era que ela iria diminuir a informalidade no mundo do trabalho, o que na verdade, não ocorreu. De acordo com o IBGE em outubro de 2017, antes das novas regras, a taxa de informalidade era de 40,5% e entre maio e julho de 2021, a proporção de pessoas ocupadas trabalhando na informalidade ficou em 40,8%.
Quatro anos depois, essa “deforma” piorou a renda dos trabalhadores, precarizou a condição de trabalho, fragilizou os sindicatos e só se gerou desemprego.