As desigualdades econômicas, sociais e políticas, em suas várias formas, são obstáculos para o Brasil se tornar um país desenvolvido. Somos um país muito rico, mas a miséria aflige grande parte da população, majoritariamente trabalhadora.
No mundo do trabalho, apesar dos esforços feitos pelos sindicatos, que buscam melhores salários, condições de trabalho, saúde e segurança, as desigualdades persistem. É urgente superar tais obstáculos!
Por isso, as Centrais Sindicais saúdam a iniciativa mobilizadora divulgada pelo Jornal Folha de São Paulo, no dia 06/08, através do artigo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades assinado por Fabiana Pinto, Marcio Blanck, Neca Setúbal e Oded Grajew e anunciam que estarão juntas nessa empreitada, ampliando esse movimento e participando das iniciativas.
O propósito desse movimento é articular força social, política econômica em torno de um compromisso coletivo com a justiça e de cooperação para enfrentar as mais variadas formas de desigualdade, conforme nos apresentaram os facilitadores do movimento na reunião realizada com as Centrais Sindicais no dia 02/08.
Desde já indicamos aos nossos sindicatos, federações e confederações que se integrem nesse movimento e em suas iniciativas nacionais e locais.
Participaremos, no dia 30 de agosto próximo, do lançamento do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, que marcará a apresentação das primeiras ações práticas do Pacto. São elas:
- Observatório Brasileiro das Desigualdades;
- Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades;
- Prêmio de Combate às Desigualdades para municípios que tiverem obtido os melhores resultados na redução de desigualdades;
- Lançamento de publicações com propostas concretas para municípios, empresas e entidades sindicais combaterem as desigualdades;
- Apresentação de pesquisa do IPEC sobre percepções dos brasileiros sobre desigualdades e mapa das desigualdades entre capitais brasileiras.
Endereço para acesso nas redes sociais: @combateasdesigualdades
São Paulo, 07 de agosto de 2023.
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Auersvald,, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora)
José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor