A herança maldita de Bolsonaro e Paulo Guedes

Divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do PIB, indicou retração de 0,05% das atividades econômicas em outubro, em relação a setembro. O índice é considerado uma prévia do comportamento real da produção e registra queda pelo terceiro mês consecutivo.

Já o setor de serviços, que representa 70% do PIB brasileiro, recuou 0,6% em outubro frente ao mês anterior, segundo dados recentes do IBGE.

São números que contrastam fortemente com as projeções fictícias alimentadas pela equipe econômica, sob a batuta do rentista Paulo Guedes. Embora adorada pelos abutres do mercado financeiro – agraciado com as privatizações, a reforma da Previdência e o corte de programas sociais – a dupla Guedes/Bolsonaro nos deixa uma herança maldita, conforme afirmou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.

Além do estouro do Teto dos Gastos em quase R$ 800 bilhões, nos quatro anos de desgoverno a economia estagnou, com o PIB evoluindo abaixo de 1% ao ano (0,6%), a inflação subiu ao seu maior patamar em 27 anos, a renda média dos brasileiros e brasileiras caiu, os salários foram arrochados e o governo chega ao fim com mais de 100 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, entre elas 33 milhões sem ter o que comer.

Uma economia em frangalhos, um exército de famintos e um país destruído compõem a herança do atual governo, que além de neoliberal é também neofascista.

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