Crise amplia desigualdade de gênero em 2017 e desemprego é maior para mulheres

Pesquisa publicada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgada nesta segunda-feira (26), aponta que a brutal crise econômica e política ampliou a desigualdade de gênero em 2017. Foram  42,5 mil demissões de mulheres a mais do que contratações.

De acordo com os dados, dos 8 setores econômicos analisados, 6 demitiram mais mulheres do que contrataram no ano passado. No ano, a criação de vagas ficou concentrada no gênero masculino. A pesquisa também aponta que o resultado foi de fechamento de 20,8 mil vagas em 2017.

Apesar de quase todos os setores terem privilegiado a mão de obra masculina, a discrepância é maior em 3 deles:

  • indústria de transformação: abertura de 7,2 mil vagas para homens e fechamento de 27,1 mil para mulheres;
  • comércio: abertura de 42,4 mil postos para homens e fechamento de 2,3 mil para mulheres;
  • serviços: abertura de 45,8 mil vagas para homens e fechamento de 8,8 mil para mulheres.

Juntos, eles representam 90% do saldo de vagas fechadas entre mulheres em 2017. A indústria de transformação, sozinha, concentra mais de 60% do total.

Na construção civil, onde cerca de 90% das vagas ofertadas são ocupadas por homens, houve  fechamento de 5,3 mil vagas ente mulheres. O corte, entretanto, foi muito mais profundo entre o gênero masculino (-98,6 mil). Apenas no setor de administração pública os sinais foram inversos: foi registrado saldo positivo entre as mulheres e negativo entre os homens.

 

Portal CTB – Com informações do Poder360

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